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terça-feira, 25 de junho de 2013

Calor e primeiras impressões sobre a bolsa para insulina

Um dia de verdadeiro calor no mexilhoeiro
Com este calor, já estou a dar bastante uso à bolsa de insulina da Freego e para já o balanço é muito positivo. Estas bolsas parecem-me bastante úteis para quem passa muito tempo ao ar livre, principalmente se estiver a praticar actividades em que não se consegue procurar sombras e ter cuidado para a insulina não aquecer.
 
Achei bastante fácil de "activar" e começar a usar a bolsa e a primeira "molha" deu para 6 dias. A bolsa realmente mantém a insulina fresca mesmo com calor... mesmo estando ao sol grande parte do dia. Agora, com estes dias mais quentes, desconfio que não dure tantos dias, mas de qualquer modo não dá muito trabalho voltar a colocar a bolsa em água para a voltar a activar. O conceito é muito simples e ao mesmo tempo inteligente! As bolsas mantêm-se frescas enquanto tiverem humidade. A humidade vai evaporando gradualmente (a velocidade depende da temperatura e humidade do ar) e enquanto evapora, arrefece. É um simples princípio de física!

A activar a bolsa

O único possível senão desta bolsa é ser maleável e com pouca estrutura. Ás vezes fico com algum medo de que alguma pancada na mochila possa danificar as canetas... ou seja, tenho de ter algum cuidado com o local onde transporto a bolsa, mas parece-me um mal menor comparando com o descanso que dá não ter de me preocupar constantemente com as temperaturas e a insulina.



A bolsa já pronta. Dá para duas canetas e ocupa pouquíssimo espaço!



Em plena utilização num dos dias de escalada em Alange (Espanha)


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Contrasenso ou como por vezes é melhor não ir treinar

Ontem fui treinar quando cheguei a casa. A dada altura começo a sentir-me muito cansada. A parte do percurso em que estava era de descida. Ia correndo e descendo e sentia-me cansada, cheia de vontade de parar.
"Mau." pensei. "Aqui há coisa!"
Comecei a analisar o que tinha feito e "Opsss. Não fiz a glicémia antes de sair de casa...humm e almocei à pressa, já tarde, uma sandes e um iogurte liquido e dei 4 de rápida. Bolas, estou com hipoglicemia!"
E agora estava a 3 kms de casa, no meio do campo!.
Que fazer num caso destes? Bem, o que eu fiz foi correr de volta, sem acelerar, torcendo para a glicemia não descer mais.
Consegui chegar e quando medi tinha 60.
Porque é que isto aconteceu? Porque estava a pensar em montes de coisas ao mesmo tempo.
A lição a tirar disto é que quando estamos com muitas coisas em mente, é fácil distrairmo-nos. Sair para treinar sem medir a glicémia e à pressa não vale a pena. Mesmo.
Pode fazer mais mal do que bem. Portanto ou bem que conseguimos libertar o pensamento de tudo o resto e concentrarmo-nos no que vamos fazer ou é mesmo melhor deixar o treino para o dia seguinte!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Corrida e glicemias

Hoje fiz 30 minutos de corrida. Muito planos e a um ritmo bem lento, mas já foram 30 minutos - os primeiros depois da lesão no tornozelo. Por causa do calor fui correr logo de manhã. Acordei com 77mg/dl, comi 1 banana e 2 mini chocolates e lá fui. A ideia era acabar outra vez com glicemia por volta dos 100 e depois tomar o pequeno-almoço e a insulina. Também levava um pacote de açúcar no bolso com medo das hipos. Quando acabei estava a 198… Foi a primeira vez que acabei uma corrida assim tão alta. Mas normalmente vou correr ao fim do dia: lancho, dou insulina; antes de ir correr faço uma medição e se estiver baixa como mais qualquer coisinha e aí não dou insulina. 

Acho que a diferença  se deveu ao facto de hoje não ter praticamente insulina no sangue (excepto a basal). Portanto para a próxima vez que for correr de manhã vou experimentar tomar uma unidade de insulina antes de começar para que o meu organismo consiga usar os HC e para não terminar o treino tão alta.

Quanto à lesão, esta foi a primeira corrida em que realmente me senti bem. O regresso às corridas tem sido bem lento. Na primeira vez corri 5 minutos e tive de parar por causa das dores no pé. Desde esse dia o progresso tem sido bastante lento: 10 min, 15 min, 20 min, 20 min mas já sem a ligadura, 25 min… mas acho que a corrida ajudou muito nesta fase final da recuperação. Embora eu já caminhasse entre 30min e 1 hora quase todos os dias antes de começar a correr, assim que comecei notei melhorias. O meu pé começou a ficar mais forte e as últimas dores aqui e ali começaram finalmente a desaparecer.

Agora é continuar para ver se ainda consigo ficar em forma para as férias de verão!